Num comunicado, onde deu conta dos resultados do primeiro trimestre deste ano, o grupo começou por explicar que "influenciado pelo contexto económico que afeta o setor da construção e pela intensificação da concorrência de produtores asiáticos, o mercado de pavimentos na Europa enfrentou reduções de vendas de 14% em 2022 e de cerca de 20% em 2023, registando perdas significativas que têm levado os grandes 'players' do setor a implementar medidas para redução de custos".
Segundo o grupo, este "contexto desfavorável penalizou também a atividade e os resultados da Amorim Cork Flooring que, nos últimos anos, tem apresentado prejuízos que se agravaram nos primeiros meses de 2024".
Assim, e considerando "a inexistência de sinais de recuperação da indústria de pavimentos e as atuais debilidades competitivas da Amorim Cork Flooring" o grupo decidiu "iniciar um processo de reestruturação desta unidade de negócios que implica, numa primeira fase, o ajustamento da sua estrutura produtiva e de suporte à dimensão atual das vendas, de forma a reduzir as perdas operacionais e aumentar a eficiência pela otimização industrial".
A Corticeira Amorim registou, no primeiro trimestre deste ano, lucros de 16,1 milhões de euros, uma redução de 32,4% em termos homólogos, adiantou o grupo.
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