O indicador, divulgado pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, ficou também acima das expectativas dos analistas, entre os quais a previsão mais generalizada apontava para uma subida de 0,1% em termos homólogos.
Numa base mensal, os preços no consumidor subiram 0,1%, invertendo a tendência verificada em março, quando o indicador registou uma queda de 1%, a maior em três anos.
Os especialistas esperavam que o IPC aumentasse 0,5% em relação ao valor de março.
O estatístico do gabinete chinês, Dong Lijuan, destacou a "recuperação contínua da procura por parte dos consumidores", ao mesmo tempo que observou que o IPC de base - uma medida que exclui os preços dos alimentos e da energia devido à volatilidade - avançou 0,7% em termos anuais.
O especialista apontou ainda a queda de 2,7% dos preços dos produtos alimentares e o crescimento dos preços da energia para 3,6%.
Este é o terceiro mês consecutivo em que o IPC homólogo se encontra em território positivo, depois de, no final de 2023 e no início deste ano, ter registado uma tendência deflacionária durante quatro meses consecutivos.
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