Segundo os dados do supervisor bancário, a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,71% em maio para 3,68% em junho, comparando com 4,2% um ano antes.
Os dados do supervisor bancário apontam que a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,3% em janeiro de 2023 para um máximo de 4,27% em setembro de 2023.
A partir de setembro tem vindo a reduzir-se e fechou o ano nos 4,12%.
Por tipo de negociação, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,02 pontos percentuais em junho face a maio, para 3,59%, tendo sido o oitavo mês consecutivo com descidas, e contra 4,08% um ano antes.
Por sua vez, a taxa de juro média dos contratos renegociados recuou para 4,03% em junho, que compara com 4,07% em maio e 4,27% no período homólogo.
Segundo os dados do BdP, a prestação média mensal manteve-se em 424 euros pelo terceiro mês consecutivo, num aumento de 33 euros face ao mesmo mês de 2023.
Os dados hoje divulgados pelo regulador bancário acrescentam ainda que a Euribor a seis meses voltou, em junho, a representar a maior fatia do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável.
No mês em análise, a Euribor a seis meses representava 37,5% do total, ultrapassando a Euribor a 12 meses (33,7%), e mantendo-se distante da Euribor a três meses (25,7%).
A taxa fixa foi a escolhida em 4,6% dos novos créditos para a habitação própria permanente, a mista em 78,1% e a variável, que há um ano representava dois terços dos contratos, em junho representou 17,3%.
Quanto às amortizações antecipadas de crédito à habitação, estas representaram em junho 0,82% do 'stock', menos 0,09 pontos percentuais do que no mês anterior
As amortizações antecipadas totais, que incluem os contratos finalizados por amortização da dívida do devedor, consolidação de crédito num novo contrato e as transferências de crédito para outra instituição, representaram 90% das amortizações antecipadas no mês em análise.
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