O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, acabou o dia no Intercontinental Exchange a cotar 1,61 dólares abaixo dos 82,30 dólares com que fechou as transações na segunda-feira.
Após cinco dias consecutivos de crescimento -- algo que não acontecia desde fevereiro -- os preços do petróleo caíram quase 2%, para um pouco acima dos 80 dólares por barril.
O Brent respondeu em baixa à redução dos receios dos investidores de uma iminente escalada do conflito no Médio Oriente, na sequência das ameaças do Irão a Israel, que poderiam pôr em risco o abastecimento de petróleo na região.
Teerão sugeriu o reatar das conversações entre israelitas e o movimento islamita palestiniano Hamas para um cessar-fogo em Gaza, o que aliviou os receios dos investidores.
Já a Agência Internacional de Energia (AIE) manteve hoje inalteradas as suas previsões de crescimento da procura global de petróleo bruto para 2024, mas reduziu a sua estimativa para 2025, citando o impacto do fraco consumo da China.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduziu também esta semana as suas previsões sobre o crescimento anual da procura mundial de petróleo em 2024 e 2025, estimando-as em 2,07 e 1,71%, respetivamente, principalmente devido ao abrandamento do consumo de 'ouro negro' no gigante asiático.
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