Cerca das 09:45 em Lisboa, o PSI avançava 0,37% para 6.619,10 pontos, com cinco 'papéis' a subir, oito a descer e dois a manter a cotação (Ibersol em 7,38 euros e REN em 2,30 euros).
O PSI passou a ter 15 empresas na passada terça-feira, depois de a Greenvolt ter sido excluída na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) geral e obrigatória lançada pelos norte-americanos da Kohlberg Kravis Roberts (KKR), que conseguiram adquirir 97,64% da empresa.
As ações da Greenvolt continuam cotadas mas foram excluídas do principal índice na passada terça-feira.
A Greenvolt -- Energias Renováveis revelou hoje que o Conselho de Administração da empresa decidiu não alterar a função de João Manso Neto enquanto presidente executivo (CEO) da empresa, depois de o administrador ter sido acusado de corrupção pelo Ministério Público.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Greenvolt indica que o Conselho de Administração foi informado do despacho de acusação deduzido contra Manso Neto, relacionado com o exercício de funções no Grupo EDP vários anos antes de ter assumido quaisquer funções na empresa, e que continuará a acompanhar a evolução do processo.
Os ex-administradores da EDP António Mexia e João Manso Neto foram acusados na semana passada de corrupção no caso EDP/CMEC, no qual também são visados o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e outros arguidos.
Às ações das duas EDP seguiam-se as da Galp, NOS e Jerónimo Martins, que se valorizavam 0,60% para 16,04 euros, 0,14% para 3,54 euros e 0,11% para 18,29 euros.
Em sentido contrário, as ações da Semapa, Navigator e Altri desciam, designadamente 0,83% para 14,30 euros, 0,62% para 3,52 euros e 0,59% para 5,03 euros.
Mais moderadamente, as ações do BCP, Mota-Engil e Corticeira Amorim baixavam 0,58% para 0,46 euros, 0,39% para 2,58 euros e 0,36% para 8,41 euros.
As outras duas ações que desciam de cotação eram as dos CTT e da Sonae, que caíam 0,34% para 4,36 euros e 0,33% para 0,92 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, após os ganhos registados na semana passada e com os olhos postos nas eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, enquanto as empresas continuam a apresentar os resultados dos primeiros nove meses do ano.
Esta semana, todas as atenções estão viradas para as eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, onde as sondagens continuam muito próximas entre o candidato republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris, e os analistas esperam que a volatilidade continue a aumentar nos mercados financeiros.
Entre os resultados conhecidos até agora na Europa, a companhia aérea 'low cost' irlandesa Ryanair informou hoje que obteve um lucro líquido de 1.790 milhões de euros no seu primeiro semestre fiscal (abril-setembro), menos 18% do que no mesmo período de 2023, quando ganhou 2.180 milhões de euros.
Na sexta-feira passada, a bolsa em Wall Street terminou a verde, depois de um fraco relatório sobre o emprego nos EUA ter tido um impacto limitado nos investidores. O Dow Jones terminou a subir 0,69% para 42.052,19 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 43.275,91 pontos, registado em 18 de outubro, e o Nasdaq a avançar 0,80% para 18.239,92 pontos, depois de ter atingido o máximo de 18.712,75 pontos em 29 de outubro.
Nas matérias-primas, o barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2025 abriu hoje a subir 2,4%, a cotar-se a 74,86 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 73,10 dólares na sexta-feira.
O crude de referência nos EUA West Texas Intermediate (WTI) subia para 70,94 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.
O ouro está a cair 0,13% na abertura do mercado, com o preço por onça em 2.736 dólares.
A nível cambial, o euro abriu em alta, a cotar-se a 1,0892 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0834 dólares na sexta-feira.
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