Num comunicado ao mercado, a empresa brasileira destacou que o gás foi encontrado no poço Sirius-2, que começou a ser perfurado em junho de 2024 e está localizado dentro da área de um bloco marítimo, a 77 quilómetros de Santa Marta, capital do departamento de Magdalena, no norte da Colômbia.
"Com a avaliação dos resultados do poço Sirius-2, foram confirmados volumes de gás no local superiores a seis biliões de pés cúbicos (Tcf) in place (VGIP). Essa constatação pode aumentar em 200% as reservas atuais da Colômbia", destacou a Petrobras.
A produção esperada, através de quatro poços produtores, é de cerca de 13 milhões de metros cúbicos (m³) por dia durante 10 anos.
O consórcio responsável pela descoberta é formado pela PIB-COL, subsidiária da Petrobras que detém 44,44% de participação, e pela Ecopetrol (55,56% de participação).
A empresa brasileira informou que iniciará as atividades de aquisição de dados meta oceânicos como parte do projeto de desenvolvimento da produção para a descoberta.
Esses dados, de acordo com a Petrobras, juntamente com informações ambientais sobre o fundo do mar, batimetria, informações geotécnicas e geofísicas, "são essenciais para a instalação do gasoduto para o transporte de gás natural para a unidade de tratamento em terra, bem como para a instalação de sistemas de produção no fundo do mar".
O consórcio estima investir 1,2 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros à cotação atual) para a fase exploratória e 2,9 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) já na fase de desenvolvimento da produção.
Os investimentos da parcela PIB-COL estão contemplados no plano de negócios 2025-2029 da Petrobras.
A expectativa da empresa brasileira é começar a produção de gás natural em três anos após obter todas as licenças ambientais e em caso de confirmação da viabilidade comercial da descoberta, prevista até 2027.
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