Défice em transações correntes do Brasil duplica e atinge 2,55% do PIB

O défice em transações correntes do Brasil mais do que duplicou em 2024 face a 2023, atingindo quase 56 mil milhões de dólares (53,5 mil milhões de euros), equivalentes a 2,55% do PIB, informou hoje o Banco Central.

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Lusa
24/01/2025 14:07 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Brasil

O défice nas transações do país sul-americano tinha sido de 24,5 mil milhões de dólares (23,4 mil milhões de euros) de 2023, equivalente a 1,12% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

De acordo com o órgão emissor brasileiro, o aumento de 31,4 mil milhões de dólares (30 mil milhões de euros) neste défice das transações correntes ddveu-se à redução de 26,1 mil milhões de dólares (24,9 mil milhões de euros) no excedente da balança comercial e ao crescimento de 9,8 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros) no défice de serviços.

Esses resultados negativos foram parcialmente compensados pela redução no défice de renda primária que ficou em 4,1 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros), e pelo aumento no excedente de renda secundária em 367 milhões de dólares (350,5 milhões de euros).

As exportações brasileiras de bens somaram 339,8 mil milhões de dólares (324,5 mil milhões de euros) em 2024, montante que indica uma redução de 1,2%, enquanto as importações somaram 273,6 mil milhões de dólares (261,3 mil milhões de euros), aumentando de 8,8%.

Apesar do forte aumento do défice nas transações externas, o investimento estrangeiro direto recebido pelo Brasil no ano passado foi suficiente para financiar o saldo no vermelho.

Os investimentos diretos no país totalizaram 71,1 mil milhões de dólares (67,9 mil milhões de euros ou 3,24% do PIB), com um aumento de 13,8% face a 2023, quando somaram 62,4 mil milhões de dólares (59,6 mil milhões de euros ou 2,85% do PIB).

Também cresceu o investimento em participação no capital no Brasil somou 60,1 mil milhões de dólares (57,4 mil milhões de euros), um aumento de 13,7%.

Os investimentos estrangeiros no mercado financeiro e acionista brasileiro, no entanto, encerraram o ano passado com saldo negativo de 4,3 mil milhões de dólares (4,1 mil milhões de euros), resultado do resgate de 17,1 mil milhões de dólares (16,3 mil milhões de euros) em ações e fundos de investimento e aplicações de 12,8 mil milhões de dólares (12,2 mil milhões de euros) em títulos da dívida.

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