Nos três meses anteriores (julho a setembro), a taxa de desemprego em Espanha estava nos 11,21% e há um ano, no final de 2023, nos 11,76%.
Segundo o INE, no último trimestre de 2024 (outubro a dezembro), o número de desempregados em Espanha diminuiu em 158.600 pessoas, para 2.595.500.
Já nos últimos 12 meses, o número de desempregados diminuiu em 265.300 pessoas.
No total, 21.857.900 pessoas estavam a trabalhar no final de 2024, mais 468.100 do que no final de 2023.
Por setores, o desemprego diminuiu no último trimestre de 2024 nas serviços (menos 100.000 desempregados) e na agricultura (menos 1.900) e aumentou na construção (mais 1.200).
Espanha tem a maior taxa de desemprego da União Europeia (UE).
Segundo os dados oficiais mais recentes, a taxa de desemprego fixou-se, em novembro de 2024, nos 6,3% na zona euro (países da moeda europeia) e nos 5,9% UE.
Espanha (11,2%), Grécia (9,6%) e Finlândia (8,7%) tinham, em novembro, as maiores taxas de desemprego, e a República Checa (2,8%), Malta e Polónia (3,0% cada) as menores.
O Banco de Espanha, de acordo com um relatório de dezembro passado, prevê que a taxa de desemprego no país continue a baixar nos próximos anos, até 9,9% em 2027.
Segundo as mesmas previsões do banco central, a economia espanhola deverá ter crescido 3,1% em 2024 e o Produto Interno Bruto (PIB) deverá aumentar 2,5% este ano.
O crescimento sustenta-se essencialmente na procura interna e, sobretudo, no consumo privado, devido à evolução positiva do rendimento disponível, do mercado laboral, da confiança das famílias e do esperado aumento da população, ainda segundo o Banco de Espanha.
O investimento, que continua a ser a componente da procura interna mais frágil, aumentará também o contributo para o crescimento do PIB espanhol nos próximos trimestres, impulsionado pela execução de fundos europeus e por melhores condições de financiamento (crédito), prevê Banco de Espanha.
Também a Comissão Europeia (CE) melhorou em novembro passado as perspetivas para o PIB de Espanha.
A CE prevê que Espanha tenha crescido 3% em 2024 (mais cinco décimas do que os 2,5% que o PIB aumentou em 2023) e que aumente 2,3% este ano.
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