Bolsas europeias em alta, apesar da queda das tecnológicas em Wall Street

As principais bolsas europeias negociavam a 'verde', apesar da queda das ações tecnológicas em Wall Street no dia anterior, na sequência do aparecimento da aplicação chinesa DeepSeek.

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Lusa
28/01/2025 09:20 ‧ há 3 dias por Lusa

Economia

Wall Street

Às 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,27% para 531,12 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,33%, 0,07% e 0,17%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,04% e 0,06%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:05 o principal índice, o PSI, avançava 0,35% para 6.488,77 pontos.

Hoje inicia-se a reunião de dois dias da Reserva Federal dos EUA (Fed), cujas decisões sobre as taxas de juro serão anunciadas na quarta-feira.

Além disso, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participará numa reunião informal com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dois dias antes de o banco central anunciar também as suas decisões sobre as taxas de juro.

Na agenda macroeconómica do dia destaca-se a publicação, nos EUA, do relatório de confiança dos consumidores do Conference Board.

Hoje, as praças europeias estão a conseguir salvar a sessão de segunda-feira ao registarem ligeiros ganhos, apesar de os futuros dos principais indicadores de Wall Street, em especial o tecnológico Nasdaq, terem antecipado fortes quedas.

E isto depois da ascensão da aplicação de inteligência artificial da chinesa DeepSeek, e da ameaça que pode representar para o setor da inteligência artificial dos EUA, devido ao seu código aberto e aos baixos custos.

Como consequência, o fabricante de 'chips' norte-americano Nvidia caiu 16,9% e perdeu quase 600.000 milhões de dólares, a maior queda diária de valor de uma empresa cotada na história.

O Dow Jones terminou a avançar 0,65% para 44.713,58 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro, e o Nasdaq fechou a recuar 3,07% para 19.341,84 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.

A esta hora, os futuros dos principais indicadores de Wall Street são mistos: o Nasdaq regista uma ligeira subida de 0,15%, enquanto os restantes estão em baixa moderada.

Na Ásia, o Nikkei de Tóquio foi arrastado e perdeu 1,39%, enquanto as bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen não negociaram devido ao feriado do Ano Novo Lunar, enquanto a bolsa de Hong Kong negociou, mas apenas durante meia sessão, e subiu ligeiramente 0,14%.

No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,538%, contra 2,530% na sessão anterior.

No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent, a referência na Europa, subia, mas para 77,69 dólares, contra 77,08 dólares na segunda-feira.

Num contexto de força económica nos EUA, o euro estava a descer, a cotar-se a 1,0430 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0489 dólares na segunda-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.

Especialistas citados pela Efe explicarem que o dólar está a subir depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter dito que queria tarifas universais "muito mais elevadas".

Leia Também: DeepSeek, o novo 'Moby Dick' da IA que fez um 'tsunami' no mercado

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