As ações da empresa na Bolsa de Valores de Hong Kong subiram 6,93% durante a sessão da manhã, fixando a valorização até agora este ano em mais de 70%, graças ao impulso da IA, um segmento em que a Alibaba, inicialmente focada no comércio eletrónico, está agora a apostar fortemente.
Numa mensagem publicada hoje na rede social WeChat, o grupo afirmou que o seu último modelo, denominado QwQ-32B, utiliza apenas 32 mil milhões de parâmetros - as variáveis que aprende durante o seu treino - para oferecer um desempenho semelhante ao do R1, que precisa de 671 mil milhões.
A subida da Alibaba em bolsa, segundo analistas citados pela Bloomberg, deve-se à ascensão da IA chinesa e às perspetivas positivas para o seu negócio de computação em nuvem, mas também ao apoio prometido por Pequim ao consumo, que poderá reforçar o seu negócio tradicional de comércio eletrónico.
Na semana passada, a Alibaba anunciou que vai gastar, pelo menos, 380 mil milhões de yuan (48,545 mil milhões de euros) nos próximos três anos em IA e infraestruturas de nuvem, mais do que o investimento combinado nesses dois domínios estratégicos na última década.
A empresa sediada em Hangzhou, leste da China, anunciou recentemente um acordo para incorporar o seu modelo Qwen nos iPhones que a Apple vende na China.
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