O Alzheimer é um problema que afeta as células a nível cerebral e leva ao estado de demência, dificuldade em se comunicar, mudanças de humor e comprometimento de todo o corpo por destruição de células.
Com o objetivo de retardar tal degradação celular, a aspirina parece ser uma potencial solução. Este que é um dos medicamentos mais comuns foi apontado como capaz de estimular os lisossomos, responsáveis pela destruição de certas células através de conjuntos de enzimas, neste caso, a proteína beta-amoloide, que desenvolve as placas senis que resultam na referida doença.
Este não é o primeiro estudo que associa a doença degenerativa à aspirina, sendo que o trabalho agora apresentando no ‘Journal of Neuroscience’ se baseou nos anteriores para sustentar a ideia de que a aspirina “pode ser protetora contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer”. “O estudo atual é emocionante porque investiga um novo mecanismo cerebral pelo qual a aspirina pode gerar esses efeitos” refere a médica Lyndsey Collins-Praino ao Globo.
Com a atual descoberta, além de se apontar mais uma vantagem à toma moderada de aspirina, a par do alívio de dores e controlo de doenças cardiovasculares, torna-se necessário investir em estudos sobre o tema onde se aprofunde esta forma de combate ao Alzheimer.
Sobre tal necessidade, os autores do estudo alertam para que não se comece a tomar aspirina como forma de tratamento de Alzheimer sem que o problema – e medicação – sejam indicados por um especialista.