Aproxima-se o verão, cresce a procura por dietas ‘milagrosas’. Caso ainda ninguém lhe tenha dito: não existem. Pelo contrário, diz a maioria dos nutricionistas que não há dieta melhor do que uma alimentação completa e equilibrada, que seja seguida a par de um plano de treino frequente e indicado a cada caso.
Ainda assim, são muitas restrições alimentares que ajudar a uma perda de peso mais rápida e que impulsione (nem que seja através da confiança) a um estilo de vida mais saudável. É pois segundo esta prespetiva que as dietas mais se defendem, mas mesmo neste prisma não existe uma ideal, que funcione com qualquer indivíduo.
Porque cada caso é um caso, há quem se dê bem com o jejum intermitente enquanto outros preferem uma alimentação sem hidratos, por exemplo, ou outro tipo de alimento.
A novidade que a dieta 131 vem trazer é a de juntar várias dietas ‘da moda’, num plano de 12 semanas que se restringe por vários ângulos, garantindo assim um foco mais direcionado ao objetivo. Foi criado por Chalene Johnson (conhecida autora de podcast sobre fitness e outras áreas através de uma linguagem motivacional) e conjuga quatro tendências alimentares - a contagem de macronutrientes, a dieta cetogénica, o jejum intermitente e a dieta da eliminação – cada uma numa fase diferente.
Embora o plano não aponte especificamente um plano alimentar, mas apenas oriente as escolhas através de várias diretrizes, aconselha-se os produtos biológicos, carne do campo, gorduras saudáveis e vegetais da época. Quanto à escolha e quantidades, depende de cada um e dos seus objetivos.
Com base na opinião da dietista Kristin Kirkpatrick, a Pure Wow prevê que a dieta 131 possa ser benéfica, se se atentar os benefícios que há em adotar cada uma das técnicas que se propõe em cada fase (principalmente se e o fizer temporariamente). Lembre-mos cada uma delas:
Contagem de macronutrientes: é proposto como alternativa à contagem de calorias, que elimina certas gorduras mas não contabiliza aquilo que é ingerido. Ao contar os macronutrientes, a dieta seguida baseia-se essencialmente nesta fonte de energia que surge sobre a forma de proteína, hidratos de carbono e gordura. Ao equilibrá-los corretamente, é possível perder peso, queimar gordura e construir músculo.
Dieta cetogénica: Basicamente, a dieta Keto limita a ingestão de hidratos de carbono e maximiza o consumo de gorduras. Tal leva à paragem na produção de glucose, que obriga a que o organismo procure outra fonte de energia, neste caso, naquela que é consumida.
Jejum intermitente: Neste regime o indivíduo pode comer ‘o que quiser’ entre as 10h e as 18h. Durante o resto do tempo (a maior parte do qual está a dormir), não pode ingerir nada além de água ou outra bebida não calórica.
Dieta da eliminação: Elimine-se alimentos com glúten, produtos lácteos, com soja ou de origem animal. A principal vantagem, além da possível perda de peso, é a possível deteção de algum alimento ou grupo alimentar a que é alérgico, já que a falta do mesmo pode resultar numa melhor disposição.
Se lhe parecem demasiado poucas as orientações dadas a quem quer seguir esta dieta, é porque o plano mais específico se encontra num e-book pago, disponibilizado por Chalene Johnson, contudo, mesmo sem o gasto, é interessante perceber como diferentes métodos se podem complementar entre si. Já que cada rotina alimentar é única a cada pessoa, poderá ser esta uma proposta a que crie as suas próprias diretrizes alimentares?