Segundo Silmara Cestari, professora do departamento de dermatologia da Universidade Federal de São Paulo, no Brasil, relativamente à questão se deve tomar banho de manhã ou à noite, a resposta é que tanto faz.
“Não faz diferença. Para o bem-estar talvez, mas para a pele não".
No entanto, e poderá estar a perguntar-se caso prefira os duches noturnos: ‘será que assim não se leva a sujidade adquirida durante o dia para a cama?’.
Para Cestari, o argumento só se aplica à pele do rosto, que fica exposta. Higienizar a testa, o nariz e as bochechas com produtos adequados no fim do dia é definitivamente uma boa ideia (e claro está as mãos).
“Quanto ao corpo, só se for um trabalhador braçal. Já alguém que trabalha num escritório ou sentado à secretária não tem que se preocupar”, diz a professora.
Ainda assim, existem estudos científicos que referem que sim o banho matinal pode impactar positivamente no bem estar mental, aumentando inclusive a criatividade ao longo do dia.
Shelley Carson, professora de psicologia da Universidade Harvard, refere que o banho favorece o bem estar do cérebro. “Se necessita de encontrar uma solução criativa para um problema, mas pensa, pensa e não consegue chegar lá, coloque-a em segundo plano. Ele fica lá, a amadurecer, e processos inconscientes lidam com ele. E sim, experimente tomar um banho quente para ajudá-lo a pensar ‘melhor’. O relaxamento poderá despertar por consequência a mente”.
Por outro lado, pesquisas sugerem que quem toma um banho quente uma ou duas horas antes de se deitar eleva a temperatura do corpo um pouco acima da média. Mas assim que sai do banho, a dita temperatura começa a decair repentinamente. Aliás, mais rápido do que desceria sem tomar banho. Quanto mais rápido ela cai, melhor o organismo entende que chegou a hora de descansar – e é daí que vem a sensação de relaxamento noturna.
Moral da história? Tome banho à hora que bem entender e terá sempre um bom argumento para defender o horário que prefere!