Devemos usar máscara do mesmo modo que preservativo, alerta especialista
David O'Connor, professor e investigador de doenças virais na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, afirma que devemos encarar as máscaras contra o novo coronavírus do mesmo modo que encaramos os preservativos, como meio de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
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Lifestyle Covid-19
Desde o começo do surto do novo coronavírus, causador da doença da Covid-19, em dezembro de 2019, recomendações quanto ao uso ou não de máscara têm variado dependendo do país.
Entretanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) mantém que o uso de máscara não é necessário a não ser que esteja infetado com a doença pulmonar. Contudo, e ainda assim, vários países têm encorajado a população a recorrer à utilização de máscara quando estão na rua.
E agora um especialista norte-americano alerta que devemos encarar as máscaras de proteção da mesma forma que recorremos ao uso de preservativo para impedir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
David O'Connor, professor e investigador de doenças virais na Universidade de Wisconsin-Madison, explicou ao jornal Mirror Online: "se uma quantidade substancial de propagação [do novo coronavírus] ocorre antes das pessoas adoecerem, então como podemos parar isto?".
"Quando as pessoas adoecem de facto e procuram assistência médica, já pouco adianta a realização de testes e imposições de isolamento".
"O VIH também se propaga antes dos infetados experienciarem sintomas, e o uso constante e correto do preservativo é usado como uma barreira eficaz contra a transmissão do vírus", disse O'Connor.
E concluiu: "o uso de máscara também é uma barreira e deve ser usada constante e corretamente de modo a prevenir a transmissão da Covid-19".
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