Dona Aninhas "viveu praticamente um século, conheceu muitas crises e sobretudo a necessidade de trabalhar a terra para alimentar os seis filhos que criou", diz António Parente.
"Ensinou-nos a respeitar os outros e a valorizar o trabalho como única forma de crescer, a solidariedade como reconhecimento e obrigação, a honestidade e lealdade como regras a respeitar. Não sabia ler nem escrever mas quis que os filhos conhecessem as letras e os números para poderem perceber o que os livros diziam e o custo da vida".
O novo vinho resulta de um blend das castas Touriga Nacional, Merlot e de Castelão, de zonas mais frescas e de maior altitude (cerca de 450mt). As uvas foram apanhadas cedo, preservando assim toda a sua frescura e forte aroma. A fermentação inicial foi realizada em inox, seguida de fermentação e estágio em barricas usadas de carvalho francês, com bâtonnage. Já o engarrafamento foi direto da barrica.
"O rosé Dona Aninhas alia as condições naturais onde é produzido, onde a altitude e a proximidade do mar se destacam, com a evolução e conhecimento adquiridos na última década na produção e comercialização deste tipo de vinhos. É um rosé clássico com muita mineralidade, frescura, profundidade e textura, ao nível do que melhor fazemos na Quinta de S. Sebastião”, conta Filipe Sevinate Pinto.
O rosé Dona Aninhas Reserva apresenta uma cor salmonada clara, nariz muito complexo com notas especiadas, chocolate branco e pêssego e está à venda a um PVP recomendado de 14,99€.