"Trata-se apenas de uma estimativa, mas à medida que o outono e o inverno se aproximam, no mínimo, esperamos que o impacto estimado da diminuição da imunidade corresponderá a 600 mil casos adicionais de Covid-19", disse o presidente da Moderna Stephen Hoge numa teleconferência com investidores.
Ainda assim, Hoge não projetou a quantidade de casos de infeção pelo novo coronavírus que poderão ser considerados graves e requerer hospitalização hospitalar.
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Os dados divulgados pela farmacêutica contrastam fortemente com os dados de vários estudos recentes, que sugerem que a proteção proporcionada pela vacina da Moderna dura mais tempo do que uma vacina similar da Pfizer Inc (PFE.N) e da parceira alemã Biontech SE.
De acordo com a Reuters, os especialistas disseram que é provável que a diferença se deva à maior dose do mensageiro RNA (mRNA) do imunizante da Moderna e o intervalo um pouco maior entre a primeira e a segunda dose.
Já no passado dia 1 de setembro, a Moderna submeteu um pedido à agência reguladora dos EUA Food and Drug Administration com o intuito de receber autorização para a administração de uma terceira dose da sua vacina.
Hoge afirma que dados adquiridos nos estudos realizados acerca da toma de doses de reforço demonstram que a vacina pode aumentar a presença de anticorpos neutralizadores em maior quantidade, comparativamente aos registados após a toma da segunda dose da sua vacina.
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