Dose de reforço? Moderna admite que proteção da vacina diminui

Novos dados do amplo ensaio clínico realizado pela Moderna Inc (MRNA.O) sobre a vacina contra a Covid-19, revelam que a proteção oferecida pelo imunizante diminui ao longo do tempo, apoiando o caso da toma de doses de reforço, disse a farmacêutica num comunicado de imprensa, citado pelo Reuters.

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Notícias ao Minuto
16/09/2021 10:44 ‧ 16/09/2021 por Notícias ao Minuto

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"Trata-se apenas de uma estimativa, mas à medida que o outono e o inverno se aproximam, no mínimo, esperamos que o impacto estimado da diminuição da imunidade corresponderá a 600 mil casos adicionais de Covid-19", disse o presidente da Moderna Stephen Hoge numa teleconferência com investidores.

Ainda assim, Hoge não projetou a quantidade de casos de infeção pelo novo coronavírus que poderão ser considerados graves e requerer hospitalização hospitalar.

Leia Também: Eficácia das vacinas desaconselha dose de reforço nesta fase, diz estudo

Os dados divulgados pela farmacêutica contrastam fortemente com os dados de vários estudos recentes, que sugerem que a proteção proporcionada pela vacina da Moderna dura mais tempo do que uma vacina similar da Pfizer Inc (PFE.N) e da parceira alemã Biontech SE.

De acordo com a Reuters, os especialistas disseram que é provável que a diferença se deva à maior dose do mensageiro RNA (mRNA) do imunizante da Moderna e o intervalo um pouco maior entre a primeira e a segunda dose. 

Já no passado dia 1 de setembro, a Moderna submeteu um pedido à agência reguladora dos EUA Food and Drug Administration com o intuito de receber autorização para a administração de uma terceira dose da sua vacina. 

Hoge afirma que dados adquiridos nos estudos realizados acerca da toma de doses de reforço demonstram que a vacina pode aumentar a presença de anticorpos neutralizadores em maior quantidade, comparativamente aos registados após a toma da segunda dose da sua vacina. 

Leia Também: Sintomas associados à toma da dose de reforço da vacina contra a Covid-19

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