Aproximadamente metade dos indivíduos com embolia pulmonar não tratada podem sofrer um novo episódio no futuro e cerca de 50% dessas recaídas podem mesmo ser fatais. Mas, afinal, quais os sinais de alerta da doença que vitimou, recentemente, o cantor brasileiro Maurílio?
Os pequenos êmbolos não provocam sintomas, mas a maioria causa dificuldade na respiração e este pode ser o único indício, se não ocorrer evolução para enfarte. "Algumas das manifestações são respiração rápida, ansiedade, agitação, dor torácica aguda, especialmente durante a respiração profunda (que pode irradiar para o ombro, braço, pescoço ou maxilar), frequência cardíaca tende também a aumentar, náuseas, desfalecimento ou convulsões que resultam de uma diminuição brusca da capacidade do coração fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos, e um ritmo cardíaco irregular", segundo um artigo publicado no portal da CUF.
Além disso, pode ainda ler-se, "as pessoas com oclusão de um ou mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e pode ocorrer um quadro de morte súbita".
O enfarte pulmonar produz, de acordo com a rede portuguesa de hospitais, tosse, expetoração raiada de sangue, dor torácica aguda ao respirar e febre. "Os seus sintomas fazem-se sentir em horas. Geralmente, os sinais de embolia pulmonar desenvolvem-se de forma brusca".
Já nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos, a falta de ar crónica, o inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, são sinais que tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
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