Estas bebidas aumentam perigosamente o risco de cancro do esófago
Investigadores descobriram que o consumo repetido de bebidas excessivamente quentes pode estar ligado ao desenvolvimento de cancro do esófago através da formação de queimaduras na garganta.
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Lifestyle Cancro
Um hábito rotineiro pode estar associado ao aparecimento de cancro, revelam vários estudos.
Existem inúmeras pesquisas acerca de coisas aparentemente inocentes que podem estar associadas a tumores - sendo que vários tipos de produtos químicos presentes nos alimentos e em bebidas estão a ser investigados por cientistas.
De acordo com um estudo, as bebidas quentes comuns foram ligadas ao cancro do esófago devido ao 'ferimento térmico' que provocam.
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O esófago é um tubo na garganta que transporta a comida da boca para o estômago.
Pesquisas publicadas no International Journal of Cancer identificaram a ligação entre o cancro esofágico e bebidas especialmente quentes.
Um estudo de 2019 observou que pesquisas anteriores expuseram uma "associação relatada entre consumo de chá quente e risco de cancro [esofágico]".
Este trabalho científico foi ligeiramente diferente e analisou pessoas no Irão que preferiam beber chá a ou acima de 60ºC. Tendo notado que estes indivíduos registavam um risco aumentado de carcinoma de células escamosas esofágicas (ESCC), uma forma comum de cancro do esófago.
"Os nossos resultados reforçam substancialmente as evidências existentes que apoiam uma associação entre o consumo de bebidas quentes e o ESCC", observou o estudo.
A mesma pesquisa determinou que o tumor é mais comum nos homens do que nas mulheres e mais prevalente em pessoas mais velhas. Cerca de 40% dos casos ocorrem em pessoas com 75 anos ou mais.
Todavia, a associação Cancer Research UK apontou problemas com o estudo de 2019, destaca o jornal Mirror Online, explicando: "o risco de cancro esofágico pode depender de muitos fatores e os investigadores não analisaram todos esses elementos".
"Os investigadores examinaram se as pessoas já tinham sido fumadoras ou ainda fumavam no momento da pesquisa, mas não o quanto as pessoas fumavam ou por quanto tempo. Também não tiveram em especial atenção os seus hábitos alimentares, o que também pode afetar o risco de cancro esofágico".
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