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Dia Mundial da Prematuridade. Dicas e cuidados que os pais devem ter

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prematuridade é uma das principais causas de morte no primeiro mês de vida. Em 2020, em Portugal, a taxa de nascimentos prematuros foi de 6,8%, conforme dados do Instituto Nacional de Estatística.

Dia Mundial da Prematuridade. Dicas e cuidados que os pais devem ter
Notícias ao Minuto

22:36 - 17/11/23 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Bebés prematuros

O tempo de gravidez tem uma duração média de 40 semanas, o período necessário para o correto desenvolvimento dos órgãos do bebé. Isto significa que os bebés prematuros são todos aqueles que nascem antes das 37 semanas de gravidez e que, por isso, são mais vulneráveis.

A prematuridade, segundo a Organização Mundial da Saúde, é uma das principais causas de morte dos bebés no primeiro mês de vida. Em 2020, a taxa de nascimentos prematuros em Portugal, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, situava-se nos 6,8%.

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"No entanto, ainda que se trate de um bebé mais vulnerável a certas doenças e com mais sensibilidade a fatores externos, estas crianças conseguem desenvolver-se de forma saudável", pode ler-se num comunicado da Medicare, que recorda alguns dos problemas mais comuns e cuidados a ter com estes bebés, a propósito do Dia Mundial da Prematuridade, que se assinala esta sexta-feira, 17 de novembro.

A prematuridade e os problemas associados

Um bebé é prematuro se o seu nascimento acontecer antes das 37 semanas de gestação. A duração da gestação varia entre 37 e 42 semanas. Ao nascer antes do tempo, o bebé tem uma maior probabilidade de sofrer complicações a curto, médio e longo prazo, devido à imaturidade dos seus órgãos e sistemas e, por isso, exige muitos cuidados especiais e internamento hospitalar prolongado.

Os problemas mais comuns da prematuridade devem-se à imaturidade dos órgãos e sistemas orgânicos que ainda não se desenvolveram totalmente, ou seja, um bebé prematuro poderá apresentar dificuldades ao nível da respiração, controlo da temperatura, digestão, metabolismo, entre outras. O maior risco de complicações num prematuro varia de acordo com o seu grau de prematuridade e, também, com determinadas causas de prematuridade como, por exemplo, infeções, diabetes ou pré-eclâmpsia.

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Cuidados a ter

Habitualmente existe a necessidade de ficar mais tempo internado numa enfermaria ou numa unidade de cuidados intermédios ou unidade de cuidados intensivos neonatais. Unidades essas que têm os recursos humanos e tecnológicos necessários para dar a assistência e os cuidados especiais exigidos.

Estes cuidados clínicos são estruturados para assegurar três funções essenciais ao bebé prematuro: temperatura corporal, respiração e alimentação. A incubadora vai ajudar a manter a temperatura corporal, um ventilador ou um respirador vai ajudar a respirar e a alimentação necessária pode ser feita através de um tubo colocado no nariz, estômago ou numa veia.

No entanto, a maior preocupação dos pais poderá ser no momento da alta que vai exigir alguns cuidados redobrados devido ao prematuro ter uma pele e um sistema respiratório mais delicado, nomeadamente:

  • Não colocar o bebé prematuro a dormir de barriga para baixo;
  • Não fumar em casa;
  • Evitar lugares fechados e com aglomerações de pessoas;
  • Evitar o contacto com pessoas com infeções respiratórias;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Se possível, dar prioridade ao aleitamento materno;
  • Manter a vacinação em dia;
  • Trocar as fraldas a cada duas ou três horas:
  • Utilizar um sabonete neutro para o banho e dar banho de forma suave, sem esfregar;
  • Por muito que custe, evitar os beijinhos no bebé por parte de pessoas fora do círculo familiar mais próximo.

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Fatores de risco

Embora não exista nenhum teste que possa prever um parto prematuro, a verdade é que existem vários fatores que aumentam o risco de isso acontecer a uma grávida, nomeadamente:

  • Ter tido um parto prematuro anterior;
  • Tratar-se de uma gravidez múltipla, ou seja, uma gravidez de gémeos, por exemplo;
  • Intervalo de menos de 6 meses entre gravidezes;
  • Fertilização in vitro;
  • Problemas no útero, colo do útero ou placenta;
  • Tabagismo, uso de drogas ou álcool;
  • Infeção do líquido amniótico ou do trato genital inferior;
  • Doenças como tensão arterial ou diabetes;
  • Ter tido abortos múltiplos ou abortos espontâneos;
  • Acidente ou trauma;
  • Ter menos de 17 anos ou mais de 35.

Como prevenir

A prevenção nem sempre é possível, mas há medidas que devem ser seguidas que incluem:

  • Ter acompanhamento médico pré-natal;
  • Relatar ao médico assistente doenças crónicas e reações alérgicas já apresentadas da mãe e do pai;
  • Não se automedicar, não consumir álcool e não fumar;
  • Ter uma alimentação saudável com a nutrição adequada;
  • Recorrer a técnicas para alívio do stress.

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