A InBrain Neuroelectronics, uma empresa espanhola, revelou um novo tratamento que se mostrou promissor no tratamento da doença de Parkinson e na remoção de tumores cerebrais. O estudo mostrou que o grafeno pode ser usado em segurança em humanos e com bons resultados.
Pode ainda ser cedo para ser utilizado de forma mais abrangente, mas já é um grande avanço. "Testemunhar como as propriedades excepcionais do grafeno abrem novas fronteiras na tecnologia médica é verdadeiramente gratificante", revelou Kostya Novoselov, da InBrain Neuroelectronics, aqui citado pelo jornal El Periódico.
Na passada semana, foi realizado um ensaio clínico em que foi usado o grafeno. Foi retirado um tumor com uma ferramenta designada por BCI-Tx. Revelou-se capaz de diferenciar entre um tecido cerebral saudável e cancerígeno.
"A atividade neuronal de um tecido infiltrado por cancro ou de um tecido saudável é diferente. Como temos essa alta resolução e essa precisão no sinal, podemos detetar atividades neuronais que não podem ser bem identificadas com eletrodos atuais de platina e irídio", conta Carolina Aguilar, da InBrain Neuroelectronics.
Este ensaio clínico foi realizado num hospital em Manchester, no Reino Unido.
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