Segundo uma nova investigação, feita em Itália e disponibilizada online, o consumo exagerado de alimentos ultra processados está associado à aceleração do envelhecimento biológico, independentemente da qualidade nutricional da dieta.
Para o estudo, os investigadores analisaram dados de mais de 22 mil indivíduos que participaram no 'Estudo Moli-sani', um dos maiores da Europa, assim como mais de trinta biomarcadores sanguíneos diferentes para medir a idade biológica.
Leia Também: Longevidade. Genética pode ter mais impacto do que a restrição alimentar
Caso não saiba, "ao contrário da idade cronológica, que depende exclusivamente da data de nascimento, a idade biológica reflete as condições biológicas do nosso corpo, incluindo órgãos, tecidos e sistemas, e pode diferir da idade cronológica", explicam os cientistas.
Depois, utilizando um questionário detalhado, os investigadores conseguiram estimar o consumo de alimentos ultra processados dos participantes.
Perceberam assim que um consumo exagerado de alimentos ultra processados está associado a uma aceleração significativa do envelhecimento biológico dos participantes. Isto significa que "as pessoas acabaram por ser biologicamente mais velhas do que a sua idade cronológica real".
Leia Também: Falta de sono leva ao envelhecimento do cérebro, diz estudo
