Uma dose da vacina Imvanex, também conhecida como Jynneos, mostrou uma eficácia de 84% na proteção contra o vírus da Mpox, segundo um estudo publicado esta semana na revista The Lancet Infectious Diseases. A investigação foi encomendada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), agência responsável por garantir a avaliação científica, a supervisão e o controlo da segurança dos medicamentos para uso humano e animal na União Europeia.
No entanto, a proteção não foi suficiente para pessoas com HIV. Nestes casos, pode ser necessária uma segunda dose, sugerem os investigadores do hospital universitário Universitätsmedizin Berlin, na Alemanha, encomendado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês).
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Outra descoberta do estudo é que os vacinados que foram posteriormente infetados com Mpox desenvolveram menos lesões cutâneas, que cicatrizaram mais rapidamente, e ainda menos sintomas sistémicos, como febre.
Para testar a segurança da vacina, foram analisados mais de 6,5 mil voluntários. Menos de 3% relataram efeitos secundários intensos, como febre, dor muscular e náusea. "A vacina Mpox é, portanto, segura e bem tolerada no geral", garante Florian Kurth, chefe do Clinical Infection Research Group na Charité e coautor do estudo.
A Imvanex foi originalmente desenvolvida para a varíola, doença causada por um vírus da mesma família da Mpox. Desde 2022, tem sido utilizada para imunização contra a Mpox.
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