A poluição proveniente dos carros, o lixo espalhado nas ruas, a circulação automóvel, e os efeitos secundários da produção de cada fábrica, são apenas alguns exemplos que dão origem aos elevados níveis de poluição que registamos no ar atualmente. E de acordo com um cientista, esta vida moderna está mesmo a matar a nossa capacidade de sentir cheiros.
Ao mesmo tempo, a médica Kara Hoover contou ao Mirror que isto faz também aumentar o risco de problemas associados a doenças mentais, tais como ansiedade, depressão e até mesmo obesidade.
“O que acontece hoje em dia é que ao cheirarmos, não estamos a interagir com o ambiente, mas sim a envolver-nos com espaços poluídos. E a poluição está a destruir o nosso olfato”, começou por explicar, assegurando que as pessoas que começaram a perder este sentido tiveram “efeitos secundários, como a ansiedade e um diferente odor corporal”.
Além disso, Hoover explicou que “se a capacidade de cheirar está a ser afetada”, isto fará com que o ser humano procure outros meios de obter sabores, tais como os salgados ou mais doces”, elucidou na conferência da American Association for the Advancement of Science, em Boston.
O britânico avança ainda que uma investigação realizada recentemente mostrou que as pessoas com um olfato bastante apurado, têm mais tendência para ter um peso menor.