A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, é uma doença cada vez mais comum e que já atinge 25% da população mundial. A doença está relacionada com a obesidade, a diabetes e um estilo de vida pouco saudável.
Existem vários graus de gordura no fígado, de acordo com o médico e fisioterapeuta Juliano Pimentel, autor do livro 'Viva Melhor Sem Glúten'. Quando não é tratada, a esteatose pode evoluir para problemas ainda mais graves de saúde, como a cirrose, onde ocorre a falência total do órgão. Quando o fígado está com mais de 10% do seu peso em gordura, diz-se que o fígado está a acumular gordura e a sua cor muda de vermelho para amarelado. Este é um sintoma que não é visível, mas existem muitos outros que podem ser indicativos do problema:
– Cansaço excessivo, fadiga, e alterações do sono;
– Perda ou ganho de peso ou mudanças no apetite;
– Fraqueza nos músculos;
– Dor na parte superior ou central do abdómen;
– Náuseas e vómitos;
– Confusão mental;
– Olhos amarelos e pele amarelada (icterícia);
– Manchas escuras na pele do pescoço e dos braços;
– Alterações na coagulação;
– Tremores;
– Inchaço nas partes inferiores do corpo;
– Fezes sem cor (brancas);
– Níveis elevados de enzimas hepáticas;
– Níveis elevados de insulina;
– Níveis elevados de triglicéridos.
Para diagnosticar o problema é necessário consultar um médico, para que este possa fazer exames como análises ao sangue, ecografia abdominal e biópsia.