Um dirigente regional das forças de segurança, Mohamed Abdikarim, confirmou à agência noticiosa AFP: "a morte de 11 pessoas e mais de 10 outras feridas".
As fontes interrogadas pela agência noticiosa francesa ignoravam hoje à noite se a explosão era obra de um suicida ou de um engenho dissimulado no mercado de Wanlaweyn, situada 70 quilómetros a norte da capital somali.
"Alguns dos feridos estão em estado muito grave e foram admitidos no hospital de Wanlaweyn", acrescentou Abdikarim.
A explosão ocorreu ao início da tarde, a uma hora de forte afluência ao mercado, onde numerosos habitantes se preparavam para comprar khat, uma planta com efeitos eufóricos, muito apreciada pelos somalis.
"Estavam muitas pessoas no mercado quando ocorreu a explosão. Não temos todas as informações, mas mais de 10 pessoas foram mortas e muitas mais feridas", disse um habitante do burgo à AFP.
"Foi o caos no mercado. Havia mortos, feridos. Vi corpos despedaçados, de civis, mas também vi membros das forças de segurança entre as vítimas", descreveu outra testemunha.
O atentado ainda não tinha sido reivindicado até à noite. A quase totalidade deste tipo de ataques na Somália é da responsabilidade das milícias shebab, presentes nesta região do país.