O mistério de um pergaminho com dois mil anos foi decifrado pelos cientistas e o tema retratado no papiro continua bastante atual... era sobre sexo. Mais precisamente sobre uma condição feminina que estava a ser estudada chamada 'apneia histérica', uma teoria que dizia que as mulheres quando não tinham relações sexuais ficavam loucas e histéricas.
Ambos os lados do papiro estava escritos em grego antigo, mas com recurso a uma equipa de especialistas foi possível, com ultravioleta e infravermelhos, traduzir a mensagem.
Acabaram por perceber também que o pergaminho eram, na verdade várias, folhas juntas e foi possível separá-las para perceber de que tratava cada uma.
"É uma descoberta sensacional", disse ao Mirror, Sabine Huebner, uma das professoras da Universidade de Basel, responsável pela análise do documento, explicando que a maior parte dos textos eram cartas, contratos ou receitas também.
Ao longo dos séculos a teoria da 'apneia histérica' foi fundamentalmente desmentida pelos médicos.
O pergaminho vai agora ser digitalizado para juntar a outros tantos e permitir um conhecimento mais amplo. "Os papiros são todos partes de um contexto maior e pessoas mencionadas neste texto podem aparecer novamente noutros guardados hoje em dia em Estrasburgo, Londres, Berlim ou outros locais", rematou a professora.