Por um lado, Mohsen Marzouk, da formação Machrou Tounes, formada por dissidentes do Nidaa Tounes, tornou pública a decisão de desistir a 48 horas da data das eleições em defesa "do interesse geral do país" e apelou ao voto "útil".
Da mesma forma, na sexta-feira, o opositor Slim Riahi, do partido União Patriota Livre, a poucos minutos de terminar o último dia de campanha eleitoral anunciou que, apesar de se encontrar numa "boa" posição nas sondagens internas, renuncia por não ter as "mesmas oportunidades" que os restantes candidatos por estar fora do país.
Entretanto, a Instância Superior Independente das Eleições (ISIE), encarregada de supervisionar as eleições, declarou que a retirada dos candidatos não tem qualquer valor legal porque os nomes continuarão nos boletins de voto e por isso podem ser escolhidos pelos eleitores.
A campanha eleitoral começou em 2 de setembro na Tunísia, onde cerca de sete milhões de tunisinos são chamados às urnas no domingo.
Se nenhum dos 26 candidatos conseguir maioria absoluta, deverá realizar-se uma segunda volta antes de 13 de outubro, afirmou na sexta-feira a ISIE, apesar de ainda não estar fixada qualquer data.