Paighton Houston saiu com colegas de trabalho na noite de 20 de dezembro, em Trussville, no estado do Alabama. Na mesma noite, a norte-americana de 29 anos foi vista a sair do bar Tin Roof com dois homens, por volta das 22h45, mas pouco depois mandou uma mensagem a uma das colegas: "Se te ligar, atende. Não conheço estas pessoas e sinto que estou em perigo".
Este relato dos acontecimentos foi dado pelas autoridades e pela mãe de Paighton, Charlaine Houston, através do Facebook, quando ainda decorria uma operação de buscas.
"É comum a Paighton dizer onde anda... mas aquela mensagem não é normal dela", disse o irmão, Evan Houston, na semana passada, ao programa Good Morning America.
O corpo de Paighton viria a ser encontrado no dia 3 de janeiro, enterrado no quintal de uma casa abandonada em Hueytown, de acordo com a imprensa local.
O responsável pela polícia de Jefferson County disse à imprensa que os investigadores ainda não determinaram se a sua morte foi resultado de um homicídio.
"Neste momento temos mais perguntas do que respostas. Mas esperamos ter as respostas em breve. Vamos esforçar-nos ao máximo para descobrir o que aconteceu", disseram as autoridades. "Os nossos pensamentos estão com a família Houston, neste momento de iniciar o processo de luto", acrescentaram.
Charlaine Houston reagiu, no sábado através do Facebook, à descoberta do corpo da filha, agradecendo o apoio da comunidade. "A nossa família não recebeu a notícia que esperava receber, mas estou muito agradecida pelo facto da Paighton voltar para casa. Não temos que passar pela tortura de não saber o que lhe estaria a acontecer e onde poderia estar", escreveu.