Em comunicado, o NCDC indicou que até 26 de janeiro registaram-se 258 casos confirmados em 19 estados da Nigéria, o país mais populoso de África, com quase 200 milhões de habitantes.
Os estados mais afetados sobre a doença são Edo, no sul, Ondo, no sudoeste, e Ebonyi, no sudeste.
"O NCDC está a trabalhar para controlar rapidamente o surto de febre Lassa (...) até termos uma vacina, a nossa intervenção centra-se em grande medida na deteção atempada e resposta rápida", refere-se no comunicado.
Segundo a mesma fonte, um bom saneamento e higiene pessoal podem reduzir o risco de propagação da doença e recorrer a um centro médico rapidamente aumenta as probabilidades de sobrevivência.
No ano passado, o país foi afetado por outro surto da doença, que matou mais de 160 pessoas, enquanto em 2018 morreram 171 pessoas.
O vírus de Lassa, normalmente transmitido por roedores, é uma doença endémica na África Ocidental, onde se registam entre 300.000 e 500.000 por ano.
A febre tem um período de incubação entre seis e 21 dias, os sintomas incluem dores de cabeça, náuseas, vómitos ou diarreia e a doença transmite-se entre pessoas.
A febre tem o mesmo nome da localidade nigeriana de Lassa, no estado de Borno, norte do país, onde se descobriu a doença pela primeira vez, em 1969.