Segundo o governo, a mulher - que não identificaram - morreu na quarta-feira à noite no hospital público de Georgetown, capital da Guiana.
Após o anúncio, o presidente da Guiana, David Granger, pediu aos cidadãos que se acalmassem.
A mulher, que tinha outras patologias, chegou à Guiana no passado dia 5 de março, depois de viajar para os Estados Unidos, explicou o governo.
No entanto, a vítima não se descolou a uma instituição médica até terça-feira.
De acordo com o relatório médico publicado hoje, os especialistas identificaram que a mulher tinha diabetes "descontrolada", que sofria de hipertensão e apresentava sintomas de gripe.
Após a sua morte, foi realizado um teste de despistagem de Covid-19, que deu positivo e confirmou que a mulher tinha sido infetada.
A infeção contraída pela mulher foi classificada como "um caso importado".
As autoridades de saúde tomaram medidas como isolar a casa da vítima mortal e entrar em contacto com as pessoas que conviveram com a mulher infetada.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.
A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.
Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o governo a decretar a quarentena em todo o país.