O atacante manteve horas os fiéis sequestrados durante várias no templo sikh enquanto as forças especiais do Exército Nacional do Afeganistão e elementos das forças internacionais tentavam evacuar o edifício.
Pelo menos uma criança foi morta pelo membro do Estado Islâmico, que já reivindicou o ataque no centro de Cabul.
Cerca de oitenta pessoas foram resgatadas pelas autoridades militares afegãs no templo de Gurdwara.
O atacante lançou granadas e disparou uma arma de fogo contra os fiéis durante o ataque.
Segundo o advogado Narindra Singh Khalsa, encontravam-se no local mais de 150 pessoas que participavam numa cerimónia religiosa.
O Estado Islâmico reivindicou a ação ao mesmo tempo que o porta-voz talibã Zabihullah Mujahed indicava através da rede social Twitter que os combatentes talibãs não estavam envolvidos.
No início do mês de março o Estado Islâmico atacou uma mesquita xiita em Cabul matando 32 pessoas.
A minoria sikh no Afeganistão é alvo constante de discriminação por parte dos extremistas islâmicos.
Nos anos 1990 os sikh foram obrigados pelo poder talibã a exibirem uma braçadeira amarela.
Nos últimos anos, muitas famílias sikhs e hindus procuraram asilo na Índia e no Paquistão.
Em julho de 2018 um comboio de refugiados sikh que procurava sair do Afeganistão foi atacado por um bombista suicida que provocou a morte a 19 pessoas.