'Dona' da Lucky Strike acredita que cura para Covid-19 pode vir do tabaco
British American Tobacco já trabalha numa vacina, que poderá começar a ser produzida já em junho.
© Reuters
Mundo Covid-19
A British American Tobacco (BAT), empresa que engloba marcas como a Lucky Strike ou a Camel, anunciou, esta quarta-feira, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais, que já se encontra "desenvolver uma potencial vacina para a Covid-19".
A possível cura para as infeções pelo novo coronavírus, que surge de um projeto conjunto com a subsidiária Kentucky BioProcessing (KBP), está na fase de "testes pré-clínicos", e, caso venha a ser aprovada, será distribuída numa base "não direcionada para o lucro".
"A vacina em desenvolvimento usa a tecnologia proprietária e em rápido crescimento de planta de tabaco da BAT, que tem diversas vantagens relativamente à tecnologia convencional de produção de vacinas", assegura.
A empresa prossegue, argumentando que a tecnologia "é potencialmente mais segura, dado que as plantas de tabaco não conseguem armazenar patógenos que causem doenças humanas" e "mais rápida, porque os elementos da vacina nas plantas de tabaco acumulam muito mais rapidamente".
"A formulação de vacina que a KBP está a desenvolver, permanece estável à temperatura ambiente, ao contrário das vacinas convencionais, que muitas vezes necessitam de refrigeração", refere, acrescentando que "tem o potencial de desenvolver uma resposta imune efetiva numa só dose".
A BAT termina fazendo saber que, "se os testes correrem bem", será capaz de, "com os parceiros certos e o apoio das agências governamentais, entre uma a três milhões de doses de vacina poderão ser produzidas por semana, a partir de junho".
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