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Mortes diárias nos Países Baixos duplicaram e o país superou as duas mil

As autoridades holandesas confirmaram hoje pelo menos 234 mortes da covid-19, o dobro das mortes diárias anunciadas nas últimas semanas e que faz aumentar para 2.101 o total de mortos no país com a doença.

Mortes diárias nos Países Baixos duplicaram e o país superou as duas mil
Notícias ao Minuto

15:46 - 07/04/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

O país tem 19.580 infetados com o novo coronavírus.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública, pelo menos 7.427 pessoas foram hospitalizadas nas últimas quatro semanas devido ao vírus, 292 das quais nas últimas 24 horas, o que indica um novo aumento dos casos.

Reconhecendo que o número de hoje "é claramente o mais alto" das últimas semanas, o instituto explica que isso se poderá dever "ao facto de muitas das mortes e admissões hospitalares às sextas-feiras, sábados e domingos só serem processadas e declaradas às segundas-feiras".

Com os dados divulgados hoje, os Países Baixos superaram a barreira das 2.000 mortes, embora estas possam ser mais, dado que não são feitos testes a todas as pessoas que morrem.

O mesmo se passa com os contágios, tendo em conta que não existem testes suficientes para os casos mais leves, reconhece o instituto holandês.

O governo de Mark Rutte convocou uma conferência de imprensa para hoje, após uma reunião urgente das autoridades de saúde para analisar os novos dados.

Para contrariar a propagação do vírus, os Países Baixos optaram por o que designam de "confinamento inteligente".

Este não obriga que as pessoas fiquem em casa, multando os que não mantenham na rua uma distância de metro e meio em relação aos outros.

A polícia holandesa indicou hoje ter aplicado cerca de 1.400 multas (390 euros para adultos e 95 para menores) por incumprimento das medidas contra o coronavírus, o que inclui encontros de grupos, nas últimas duas semanas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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