Putin alerta para que não se repitam erros de outros países

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou hoje para que se evite repetir os erros de outros países na luta contra o novo coronavírus e advertiu que o país ainda não chegou ao ponto máximo da sua propagação.

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© Reuters

Lusa
07/04/2020 16:18 ‧ 07/04/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

"Seguimos muito atentamente a situação, temos em consideração as experiências positivas e negativas de outros países. E volto a dizer, o pico da epidemia ainda não foi superado. É extremamente importante não repetir os erros dos outros", disse Putin.

O chefe de Estado russo pronunciava-se numa videoconferência com membros do Governo e representantes de centros médicos especializados em virologia, com parte das declarações transmitidas pela cadeia televisiva Rossiya 24.

"É muito importante conhecer as vossas opiniões sobre a possibilidade de reduzir o número de dias em que não trabalham muitas empresas do país, se é possível fazê-lo proximamente, e quais os vossos prognósticos a curto prazo", declarou Putin, que no dia 02 de abril decretou uma pausa laboral durante todo o mês para conter a propagação do coronavírus.

Putin acrescentou que gostaria de conhecer as perspetivas sobre o surgimento de uma nova vacina contra a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

"Sei que as nossas instituições da área, juntamente com os cientistas, virologistas, farmacêuticos e médicos trabalham num sistema especial de profilaxia, incluindo a criação de uma vacina e de métodos eficazes de tratamento", disse o Presidente russo.

Os últimos dados oficiais indicam 7.497 casos diagnosticados na Rússia, incluindo 1.154 nas últimas 24 horas, e 58 mortos.

O principal foco infeccioso situa-se em Moscovo, com 5.181 casos confirmados, dois terços do total do país, e 31 falecimentos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

 

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