Estado de Nova Iorque ultrapassa 10.000 mortes mas situação estabiliza

O Estado de Nova Iorque ultrapassou hoje as 10.000 mortes provocadas pela covid-19, atingindo os 10.056 óbitos, com mais 671 registadas nas últimas 24 horas, indicou o governador Andrew Cuomo.

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Lusa
13/04/2020 17:17 ‧ 13/04/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

Nova Iorque continua, de longe, a ser o estado mais afetado nos Estados Unidos, apesar de Andrew Cuomo ter realçado que se confirma uma desaceleração da pandemia na região nova-iorquina, salientando que, pela primeira vez numa semana, o número de óbitos diário baixou para níveis inferiores a 700.

"O vírus é muito bom naquilo que faz. É um assassino. As pessoas continuam a morrer com um nível horrível de dor e tristeza", disse Cuomo num briefing.

No entanto, o Governador de Nova Iorque afirmou crer que "o pior já passou", apesar de os hospitais do Estado estarem a receber cerca de 2.000 novos pacientes diários.

"O pior passou, se continuarmos a ser inteligentes e a seguir as medidas de confinamento. Se fizermos qualquer coisa estúpida, amanhã veremos os números a subir", sublinhou Cuomo.

Segundo o mais recente relatório divulgado hoje pela Universidade John Hopkins, os Estados Unidos registaram mais 1.514 mortos nas últimas 24 horas, elevando para 22.020 o número total de óbitos devido à covid-19.

Trata-se do segundo dia consecutivo de descida do número de vítimas mortais da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), depois de a mesma universidade ter registado, na contagem que divulga diariamente, 1.920 mortes no sábado e 2.108 na sexta-feira.

Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia da covid-19, com mais de 555 mil casos confirmados, acrescentou a instituição do ensino superior de Baltimore, no estado de Maryland.

SARS-CoV-2, detetado em dezembro de 2019 na China, já causou mais de 114 mil mortos em todo o mundo e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, cerca de 400 mil são considerados curados.

O surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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