Itália ainda está em estado de emergência e a circulação de pessoas está reservada ao estritamente essencial, sendo que as deslocações de cidadãos deve ser feita dentro dos municípios.
Todavia, há exceções à regra e, por vezes, o bom senso obriga a que lei não possa ser respeitada pelas directrizes como assenta no papel.
Neste sábado, o diário La Stampa revelou a história de um casal que viajava, na companhia dos dois filhos menores, numa viatura que fazia a viagem de regresso a casa, entre Pisa e Livorno.
O casal tinha levado a filha ao médico, para que realizasse uma consulta de acompanhamento, visto que recentemente ela foi submetida a um transplante de medula óssea.
A polícia de trânsito considerou "desnecessária" a presença da mãe no carro, visto que o pai ia a conduzir, pelo que esta família recebeu uma multa de 590 euros. Um castigo monetário que viria a ser contestado e à qual a Polícia de Trânsito de Toscana daria razão por não incumprir as regras de exceção para sobrelotação de passageiros num veículo.
Esta autoridade considerou legítimo a presença da mãe, por considerar este caso englobado num "critério de saúde" e estando "a mãe ao cuidado de dois menores". O relatório acabou assim por ter um efeito nulo e os 590 euros foram restituídos à família.