Nesta quarta-feira, o parlamento espanhol irá decidir se vai ou não prorrogar o estado de emergência pela terceira vez, que a ser renovado terá início a 26 de abril e prolongar-se-á até 9 de maio.
O primeiro-ministro do país vizinho apelou a esta prorrogação e sublinha para a necessidade de existirem "cautelas" com o início do desconfinamento.
"Estamos a viver um tempo de sacrifícios extraordinários. Não podemos baixar a nossa guarda. Hoje peço a extensão do estado de emergência, vislumbrando como pode ser a saída. Podemos começar a pensar no cenário de redução de medidas em pequena escala, mas temos que ter extremas cautelas", começou por dizer o chefe de governo do país vizinho, antes de falar sobre a reunião do Conselho Europeu que irá decorrer nesta quinta-feira.
"Confiamos que amanhã possa surgir um novo consenso. A reconstrução tem de ser histórica. A União Europeia tem de merecer esse nome e não se tratar de apenas de um agrupamento circunstancial de interesses mercantis", alertou Pedro Sánchez, o primeiro político a intervir na sessão parlamentar desta quarta-feira.
Recorde-se que Espanha é o segundo país com maior número de casos de infeção (204.178) e o terceiro com mais óbitos (21.282) à escala mundial.