"A infeção está sob controlo e a estratégia dinamarquesa resultou numa primeira fase difícil", disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederikson, numa intervenção no Parlamento.
Para travar a propagação do vírus, a Dinamarca encerrou creches, escolas, colégios e liceus, alguns restaurantes e bares, salas de ginásio e cabeleireiros, proibindo também reuniões com mais de dez pessoas.
Algumas das restrições foram já levantadas, tendo já entrado em aulas os alunos até ao sexto ano e começado a funcionar os salões de cabeleireiro e de tatuagens.
A segunda fase da reabertura da sociedade deverá começar após 10 de maio.
Desde o início da pandemia, a Dinamarca registou 9.206 casos declarados e 443 mortes associadas ao novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.