Segundo as estatísticas oficiais, publicadas diariamente no 'site' stopkoronavirus.rf, nas últimas 24 horas morreram 58 pessoas pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, aumentando para 1.280 o número de vítimas mortais no país.
Embora tenha sido observado um número recorde de infeções confirmadas, mais 8,3% face ao dia anterior, as mortes praticamente não aumentaram.
De acordo com os dados, as infeções registadas duplicaram nos últimos 10 dias, enquanto nesse mesmo período o número de doentes recuperados quadruplicou, totalizando já 16.639.
A cidade de Moscovo, com mais de 12,6 milhões de habitantes, é o principal foco de infeção no país, com mais da metade dos casos e mortes confirmados, 68.606 e 729, respetivamente.
Mas como advertiu no sábado o autarca da capital russa, Serguéi Sobianin, os estudos e os modelos matemáticos mostram que o número real de pessoas infetadas é de cerca de 2% da população da cidade, ou seja, cerca de 250.000 pessoas.
Apesar de as autoridades moscovitas terem afirmado que as medidas preventivas ajudaram a conter de certa forma a epidemia, alertam para a necessidade de os cidadãos agirem com responsabilidade e respeitarem o regime de "autoisolamento" em vigor na capital até 11 de maio, inclusive.
Segundo o Governo, chefiado provisoriamente pelo vice-primeiro-ministro, Andrei Beloúsovk, devido à hospitalização do primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, por covid-19, a decisão sobre o aliviar das medidas preventivas será tomada dependendo do desenvolvimento da situação.
O porta-voz do primeiro-ministro, Boris Beliakov, informou hoje que o Mikhail Mishustin "ainda está sob observação médica, recebendo tratamento" e que "no geral, sente-se bem".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 241 mil mortos e infetou cerca de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios do mundo.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.