O porta-voz do Vox, Jorge Buxadé, informou em conferência de imprensa que, ainda hoje, o partido vai solicitar as autorizações necessárias para os protestos, com os itinerários e medidas de segurança que vão ser tomadas.
Para a terceira maior força política de Espanha, depois do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Partido Popular (direita), a crise provocada pela pandemia de covid-19 tem sido aproveitada pelo Governo para promover uma "agenda social-comunista", nomeadamente através de medidas tomadas durante o atual estado de emergência.
O atual executivo é formado por uma coligação minoritária entre o PSOE e o Unidas Podemos (extrema-esquerda).
O presidente do Vox, Santiago Abascal, já tinha avançado na semana passada no parlamento que as manifestações irão respeitar as condições de segurança para a saúde pública e individual dos participantes.
O Governo espanhol pretende aprovar, antes do fim do corrente mês, um rendimento mínimo garantido que vai beneficiar cerca de três milhões de pessoas.
A criação deste apoio faz parte do programa do Governo de esquerda espanhol, que terá acelerado a sua implementação devido ao aumento do desemprego e diminuição de rendimento de muitas pessoas provocados pela pandemia.
Espanha é um dos países mais atingido pela doença que a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 280 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (79.522) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,3 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (31.855 mortos, mais de 219 mil casos), Itália (30.560 mortos, mais de 219 mil casos), Espanha (26.744 mortos, mais de 227 mil casos) e França (26.380 mortos, mais de 176 mil casos).
Metade da população de Espanha iniciou hoje a chamada "fase um" do plano de alívio das medidas rígidas aprovadas com a entrada em vigor do estado de emergência em meados de março.