O ministro disse que 42 trabalhavam na área metropolitana de Londres e 10 em companhias ferroviárias no resto do país, mas acrescentou que as mortes podem "não derivar necessariamente dos seus empregos".
"Não sabemos", afirmou.
A atualização dos dados foi conhecida no dia em que o sindicato TSSA tornou público a morte de uma funcionária dos comboios vítima de um ataque, juntamente com um colega, de um homem que cuspiu sobre eles, alegando estar infetado com o novo coronavírus.
Alguns dias depois, o médico de Belly Mujinga, de 47 anos, deu-lhe baixa por ter desenvolvido problemas respiratórios, mas os sintomas complicaram-se e a mulher morreu após a hospitalização e tratamento com ventilador.
"Em vez de falar sobre o alívio do confinamento, o governo deve primeiro garantir que as devidas precauções e proteções são tomadas para que não sejam perdidas mais vidas", afirmou o dirigente sindical Manuel Cortes.
O governo britânico publicou na segunda-feira um plano com alterações ao regime de confinamento em vigor desde 23 de março, que dá maior liberdade para as pessoas saírem de casa e incentiva o regresso ao emprego de muitos trabalhadores a partir de quarta-feira.
Juntamente com o uso de máscaras ou proteções para a cara nos transportes públicos, o governo sugere que seja evitada a hora de ponta.
Se viajarem em transportes congestionados, as pessoas devem "evitar o contacto físico, tentar virar de costas para as outras pessoas e manter o tempo que passado junto de outras pessoas o mais curto possível".
A autoridade responsável pelos transportes de Londres Transport for London já introduziu medidas para proteger os motoristas, limitando, por exemplo, a entrada nos autocarros pela porta de trás, e introduzindo o uso de máscaras para todos funcionários.
O Reino Unido é o país mais afetado pela pandemia covid-19 da Europa e o segundo a nível mundial depois dos EUA, com 32.692 mortes e 226.463 infetados, de acordo com o balanço feito hoje pelo ministério da Saúde britânico.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.