Sérvia decide reabrir fronteiras após medidas de desconfinamento
A Sérvia anunciou hoje a reabertura das suas fronteiras para sexta-feira e sem necessidade de apresentar um teste negativo ou cumprir uma quarentena, medidas justificadas pelos progressos no combate à pandemia de covid-19.
© Reuters
Mundo Covid-19
Desde o início de maio que o Governo de Belgrado tem vindo a aliviar as medidas restritivas aplicadas para enfrentar o surto do novo coronavírus e que também implicaram o encerramento das fronteiras desde 15 de março.
Numa primeira fase, os cidadãos sérvios que regressavam do estrangeiro deveriam comprovar um teste negativo durante 72 horas ou cumprir um isolamento durante 14 dias.
Os restantes viajantes teriam de obter uma autorização especial de uma comissão governamental através das embaixadas da Sérvia no exterior, e ainda efetuarem testes de despistagem.
No entanto, e devido aos progressos registados, o comité de gestão da crise sanitária recomendou às autoridades a reabertura das fronteiras a partir de sexta-feira.
Assim, o Governo decidiu "reabrir os postos fronteiriços e permitir a entrada livre de todos na República da Sérvia, sem testes obrigatórios do coronavírus nem a autorização da comissão [governamental]", indica o comunicado oficial.
Belgrado decretou o estado de emergência e o recolher obrigatório durante a noite e o fim de semana, e encerrou bares, restaurantes e escolas. Esta medidas foram igualmente abolidas.
A Sérvia recenseou cerca de 11.000 contaminações e 237 mortos. Mais de 200.000 pessoas foram testadas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 328 mil mortos e infetou mais de cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (93.439) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,5 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (36.042 mortos, perto de 251 mil casos), Itália (32.486 mortos, mais de 228 mil casos), França (28.132 mortos, mais de 181 mil casos) e Espanha (27.940 mortos, mais de 233 mil casos).
A Rússia, com menos mortos do que todos estes países (3.099), é, no entanto, o segundo país do mundo com mais infeções (mais de 317.500), seguido pelo Brasil (mais de 291.500 casos e 18.859 mortes).
Por regiões, a Europa soma mais de 169.900 mortos (quase dois milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 99.500 mortos (mais de 1,6 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 33.900 mortos (mais de 612 mil casos), Ásia mais de 13.100 mortos (mais de 399 mil casos), Médio Oriente mais de 8.400 mortos (mais de 309 mil casos), África mais de 2.900 mortos (mais de 95.500 casos) e Oceânia com 128 mortos (mais de 8.400 casos).
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