Nas últimas 24 horas, o país somou 9.434 casos ao número de pessoas infetadas com a covid-19: vai no oitavo dia consecutivo com registos diários de novos infetados inferiores a 10.000.
Em Moscovo, epicentro da pandemia no país, detetaram-se 3.190 novos casos de coronavírus, o que eleva para um total de 161.397 infetados na capital russa.
Também em Moscovo morreram 67 pessoas por covid-19 durante as últimas 24 horas o que faz com que se registem na capital, até hoje, 1.934 óbitos.
Segundo a agência EFE, no dia 15 começou em Moscovo um programa de grande escala para detetar anticorpos na população.
No total, está prevista a realização de seis milhões de testes no âmbito de um estudo de seroprevalência, o que significa que metade da população da capital russa será testada.
Até ao momento, indicou hoje o chefe do departamento de Saúde de Moscovo, Alexéi Khripun, já se realizaram mais de 50.000 testes e, destes, 12,5% detetaram anticorpos da imunoglobulina G (IgG).
"Vemos que a proporção de moscovitas que desenvolveram imunidade ao novo coronavirus é comparável a algumas outras cidades do mundo", assinalou Alexéi Khripun.
A nível nacional, a responsável sanitária da Rússia, Anna Popova, disse que está previsto iniciar a realização de testes massivos de imunidade a partir do final de junho.
A responsável recordou que estes testes já são realizados em pessoal médico e, até ao momento, já foram testados 10.000 trabalhadores em 51 centros médicos do país.
Por outro lado, o diretor do Instituto Nikolái Gamaleya da Rússia, Alexandr Guintsburg, informou hoje que planeia iniciar a produção da uma vacina contra a covid-19 no final do verão.
O especialista assinalou que os ensaios preliminares da vacina em animais mostraram bons resultados e que espera poder solicitar a autorização para passar as provas clínicas para os humanos na primeira quinzena de junho.