O novo caso registado é de um cidadão angolano de 43 anos, morador em Luanda, relacionado com um doente ao qual estão associadas 19 infeções por transmissão local.
Foram recolhidas pouco mais de 10 mil amostras, das quais 61 positivas, 6.752 negativas e as restantes ainda em processamento
Segundo o secretário de Estado, os resultados das amostras colhidas nos bairros sob cerca sanitária em Luanda (Hoji Ya Henda e Futungo de Belas) estão a ser processados e devem ser divulgado nas próximas horas.
Encontram-se internadas em quarentena institucional 1156 pessoas e foi dada alta a 20, nas últimas 24 horas.
Estão a ser investigados 449 casos suspeitos e estão sob vigilância 1194 contactos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 339 mil mortos e infetou mais de 5,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 3.183 mortos confirmados, em mais de 103 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.114 casos e seis mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (719 casos e sete mortos), Cabo Verde (371 casos e três mortes), São Tomé e Príncipe (282 casos e 11 mortos), Moçambique (168 casos) e Angola (61 infetados e quatro mortos).
O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 21.000 mortos e mais de 330.800 contaminados, sendo o segundo no mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos (mais de 1,6 milhões de casos).