União Europeia apoia Angola na luta contra a pandemia

O Embaixador da União Europeia (UE) em Angola, Tomás Ulicny, que hoje se encontrou com o Presidente angolano, João Lourenço, anunciou hoje a atribuição de um apoio financeiro de 10 a 11 milhões de euros repartidos por vários programas.

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Lusa
03/06/2020 16:24 ‧ 03/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Em declarações aos jornalistas, à saída de uma audiência em que informou o chefe do executivo angolano sobre o apoio que a União Europeia está a prestar a Angola para mitigar o impacto da pandemia de covi-19, Tomás Ulicny disse que a UE vai atribuir três milhões de euros, através da Direção Geral da Ajuda Humanitária, para as populações mais vulneráveis nos países afetados pelo estado de emergência.

A verba será direcionada para os setores de água, higiene e saneamento.

Além disso, acrescentou, está em curso uma subvenção adicional de seis milhões de euros para mitigar o impacto no que diz respeito à segurança alimentar nas províncias do sul de Angola, no âmbito do programa Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional (FRESAN) já em fase de implementação.

A delegação europeia vai também apoiar com, pelo menos, um milhão de euros as Organizações Não-Governamentais (ONG) que vão implementar os programas para os grupos mais vulneráveis afetados pela pandemia.

O embaixador estimou que, no total, os apoios financeiros se situem entre 10 e 11 milhões de euros.

Angola regista atualmente 86 casos de infeção pelo novo coronavirus, entre os quais quatro óbitos, e não teve novos casos nas últimas 48 horas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 377 mil mortos e infetou mais de 6,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em África, há 4.344 mortos confirmados em mais de 152 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.339 casos e oito mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), São Tomé e Príncipe (484 casos e 12 mortos), Cabo Verde (466 casos e quatro mortes), Moçambique (307 casos e dois mortos) e Angola (86 infetados e quatro mortos).

 

 

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