Brasil regista mais 909 mortes e torna-se no segundo país com mais óbitos
O Brasil ultrapassou hoje o Reino Unido e tornou-se no segundo país do mundo com o maior número total de mortos pela covid-19, após ter registado mais 909 óbitos nas últimas 24 horas, informaram fontes oficiais.
© REUTERS/Bruno Kelly
Mundo Covid-19
Nas últimas 24 horas, além das 909 vítimas mortais, o Brasil registou ainda 25.982 novos infetados pelo novo coronavírus, totalizando agora 41.828 óbitos e 828.810 casos confirmados desde o início da pandemia, segundo o Governo brasileiro.
Além de ser o segundo país do mundo com mais mortes devido ao novo coronavírus, o país sul-americano é também a segunda nação com mais casos registados, de acordo com o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
Os Estados Unidos da América são o país com mais mortos (114.065) e mais casos de infeção confirmados (mais de dois milhões).
O Reino Unido regista 41.481 mortos e quase 293 mil casos de covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, a letalidade da doença no Brasil é de 5%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação de 4.033 mortes com a covid-19.
A tutela avançou ainda que o Brasil soma 19,9 mortes e 394,4 casos por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
Até ao momento, o país registou a recuperação de 365.063 pacientes infetados, sendo que 421.919 doentes continuam sob acompanhamento.
São Paulo, foco da pandemia no país, concentra oficialmente 167.900 pessoas diagnosticadas e 10.368 vítimas mortais.
Seguem-se os estados do Rio de Janeiro, que tem hoje 77.784 infetados e 7.417 óbitos pela doença causada pelo novo coronavírus, o Ceará, com 75.705 casos confirmados e 4.788 mortos, e o Pará, que totaliza 66.328 pacientes diagnosticados e 4.132 vítimas mortais.
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde dos 26 estados do Brasil e do Distrito Federal, informou que o país registou 843 mortes e 24.255 novos infetados pelo coronavírus nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais 'media' do Brasil indicou que o país registou 829.902 casos e 41.901 vítimas mortais desde o início da pandemia, números diferentes dos que foram reportados pelo executivo.
O Ministério da Saúde brasileiro informou hoje que 19% dos 432.668 profissionais de saúde testados para o novo coronavírus no país tiveram resultado positivo. No total, 83.118 trabalhadores foram diagnosticados com a doença e 169 perderam a vida devido à doença.
Contudo, o número de profissionais testados até ao momento no Brasil ainda está muito longe dos cerca de cinco milhões de trabalhadores da área registados pela tutela para atuarem no combate à pandemia.
"Temos insistido junto às secretarias para que haja um maior número de testagem de profissionais da saúde. Uma das estratégias que pensamos é ter um banco de dados para substituir esses profissionais (em caso de doença). Quando a gente testa, tem a possibilidade de afastar o profissional e proteger os pacientes que são atendidos", indicou hoje a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, em conferência de imprensa.
No meio da pandemia da covid-19 no país sul-americano, o executivo brasileiro lançou hoje uma campanha nacional de doação de sangue, com o intuito de manter as doações durante a atual crise de saúde.
O ministério reforçou que a doação é necessária para manter a reservas de sangue para atendimentos de emergência, cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crónicas.
De acordo com os dados apresentados pela tutela, 2020 é já o quarto ano em que o país registou uma queda no número de doações.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 423 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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