Entre os novos casos um foi identificado no Lubango, província da Huíla, importado de Luanda, e os restantes nesta província, sendo 24 do sexo feminino e sete do sexo masculino.
Dois angolanos, de 47 e 76 anos, morreram, tendo sido dadas como recuperadas outras 35 pessoas nas últimas 24 horas. A nível laboratorial, foram processadas 774 amostras.
Franco Mufinda assinalou que foi também iniciada a descentralização da quarentena, o que permitiu a 266 passageiros que estavam retidos em Portugal, e regressaram num voo da transportadora aérea angolana TAAG, beneficiarem de quarentena domiciliar.
Angola regista 1.966 casos de covid-19, dos quais 90 óbitos, 757 recuperados e 1.209 ativos, dos quais quatro em situação crítica e 19 graves.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 774.832 mortos e infetou mais de 21,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 25.884 mortos confirmados em mais de 1,1 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 90 mortos e 1.966 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.821 casos), Cabo Verde (36 mortos e 3.253 casos), Guiné-Bissau (33 mortos e 2.149 casos), Moçambique (19 mortos e 2.991 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 885 casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.