Venezuela regista mais 820 infetados e ultrapassa os 41 mil casos
A Venezuela registou na terça-feira 820 pessoas infetadas com o novo coronavírus, ultrapassando o patamar dos 41 mil casos confirmados, anunciou a vice-Presidente.
© Reuters
Mundo Covid-19
Segundo Delcy Rodríguez, na Venezuela estão confirmados 41.158 casos e 343 mortes associadas à covid-19, seis deles nas últimas 24 horas.
Os "800 casos são de transmissão comunitária e 20 importados, 19 deles da Colômbia e um do Brasil", explicou à televisão estatal venezuelana, precisando tratar-se de emigrantes venezuelanos que regressaram.
A região do país com mais casos registados nas últimas 24 horas foi o Estado de Miranda com 177, seguindo-se o Distrito Capital (154), Arágua (117), Vargas (68), Táchira (64), Amazonas (60) e Carabobo (59).
Registaram-se ainda novas infeções em Anzoátegui, Guárico, Bolívar, Sucre, Mérida, Yaracuy, Nova Esparta, Falcón e Apure.
Em Caracas, no Distrito Capital, foram identificados novos casos nas suas 22 freguesias. Com 33 casos, a freguesia de El Valle foi a que registou o maior número de contágios, seguindo-se Santa Rosalia (17), Antímano (15), Sucre (13), El Paraíso (11) e San Juan (10).
Segundo Delcy Rodríguez, 86 doentes estão em terapia intensiva. Há 588 pessoas com sintomas moderados, 4.457 com sintomas leves e 3.699 casos assintomáticos.
Dos 41.158 casos confirmados, 8.800 estão ativos e há 32.358 (78%) pessoas que recuperaram da doença.
A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar "decisões drásticas" para combater a pandemia.
A atividade económica é limitada e apenas está permitida a comercialização de produtos básicos essenciais, em horário reduzido.
Os voos nacionais e internacionais foram restringidos até 12 de setembro e a população está impedida de circular entre os diferentes municípios do país.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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