Síria: Pelo menos 14 soldados pró-regime mortos em ataque do Daesh
Pelo menos 14 soldados sírios e milicianos aliados do governo de Bashar al-Assad morreram hoje num ataque de 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico (EI) na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, indicou uma organização não-governamental (ONG).
© Reuters
Mundo Síria
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), forças governamentais e do movimento extremista continuam a enfrentar-se a oeste de Deir Ezzor, no deserto sírio, e em confrontos iniciados na quinta-feira morreram também cinco 'jihadistas' do EI.
O Observatório adiantou que o número de mortos em ambas as fileiras pode aumentar devido à gravidade dos feridos, cujo número não precisou.
Desde 24 de março que o OSDH divulgou a morte de pelo menos 689 militares do exército sírio e aliados em emboscadas do EI no deserto sírio, que se estende pelas províncias de Deir Ezzor, Homs e Al-Hasakah.
O chefe da comissão de antiterrorismo da ONU, Vladimir Voronkov, disse na segunda-feira que apesar da sua derrota militar em termos territoriais, o núcleo do EI no Médio Oriente continuou a "consolidar a sua posição" em algumas áreas que controlava e está a agir de forma mais aberta e com maior confiança.
A 23 de março de 2019, as Forças Democráticas Sírias (FDS, aliança de maioria curda) tomaram o último bastião do grupo Estado Islâmico, Baghuz, no leste, perto da fronteira com o Iraque.
Voronkov assinalou que o número de ataques em 2020 aumentou significativamente face ao ano anterior, calculando em mais de 10.000 os combatentes do grupo que continuam ativos na Síria e no Iraque, muitos dos quais movendo-se entre os dois países em pequenas células.
A guerra da Síria, desencadeada em 2011, já matou mais de 380.000 mil pessoas e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.
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