Essas mulheres estão entre os 54 juízes nomeadas para o Supremo Tribunal, de acordo com a Kuna.
Os seus trabalhos serão avaliados após um certo tempo, indicou à agência Youssef al-Matawa, presidente do Conselho Superior da Magistratura e do Tribunal de Cassação, sem especificar a duração desse período.
Lulwa Saleh al-Mullah, que dirige a Associação Cultural e Social das Mulheres, afirmou à agência francesa France-Presse que a sua organização luta há muito para que as mulheres sirvam como juízas no Koweit.
"Essas nomeações são animadoras e acreditamos que estamos a progredir para chegar ao nível dos países avançados", acrescentou.
O direito de votar, bem como o direito das mulheres do Koweit se candidatarem às eleições, foram concedidos em 2005.
Nesse mesmo ano, Massouma al-Mubarak foi a primeira mulher a ser nomeada ministra e, quatro anos mais tarde, mulheres foram eleitas pela primeira vez para o Parlamento.